%0 Journal Article %T O texto h¨ªbrido de Anzald¨²a e a re-escrita de Hinojosa: contribui es para uma reflex o sobre uma tradu o dos atravesados %A Tha¨ªs Ribeiro Bueno %A Viviane Veras %J Tradu£¿£¿o & Comunica£¿£¿o : Revista Brasileira de Tradutores %D 2011 %I Anhanguera Educacional %X De que formas a tradu o pode ser relacionada ao processo de choque de culturas e ¨¤ emerg¨ºncia do hibridismo lingu¨ªstico presente em regi es de fronteira ¨C mais especificamente, no contexto da cultura chicana que tem se desenvolvido de maneira pol¨ªtica e socialmente conflituosa na regi o da fronteira entre M¨¦xico e Estados Unidos? Com base em conceitos formulados por autores das linhas p¨®sestruturalista (a diff¨¨rance de Jacques Derrida, e a tradu o ¨¦tica de Antoine Berman) e p¨®s-colonialista (o sujeito h¨ªbrido em Homi Bhabha e a tradu o como resist¨ºncia proposta por Tejaswini Niranjana), busca-se avaliar em que medida a tradu o pode assumir pap¨¦is relevantes na constante reformula o das identidades dos sujeitos emergentes nos entre-lugares e em discursos fronteiri os. A an¨¢lise ter¨¢ como foco a linguagem h¨ªbrida presente em duas obras representativas da literatura chicana: Borderlands/La Frontera ¨C The New Mestiza, escrita por Gloria Anzald¨²a e publicada em 1987, e Mi Querido Rafa, de autoria do chicano Rolando Hinojosa, escrito em 1981. A partir de reflex es sobre as (im)possibilidades de tradu o que a obra de Anzald¨²a oferece e a experi¨ºncia de autotradu o de Rolando Hinojosa, ¨¦ poss¨ªvel considerar a fronteira um lugar privilegiado para pensar as constantes reformula es e negocia es (quase sempre social e politicamente violentas) e pensar o ato tradut¨®rio como uma rede complexa de opera es, na qual est o em jogo quest es pol¨ªticas, poder e subjetividades. %K tradu o %K textos h¨ªbridos %K literatura chicana %K Gl¨®ria Anzald¨²a %K Rolando Hinojosa. %U http://sare.anhanguera.com/index.php/rtcom/article/view/2783