%0 Journal Article %T Tradu o e Sociolingu¨ªstica Variacionista: a l¨ªngua pode traduzir a sociedade? %A Patr¨ªcia Fabiane Amaral da Cunha Lacerda %J Tradu£¿£¿o & Comunica£¿£¿o : Revista Brasileira de Tradutores %D 2010 %I Anhanguera Educacional %X Este artigo tem como objetivo discutir o processo tradut¨®rio e, em especial, a no o de equival¨ºncia a partir dos pressupostos te¨®ricos da Sociolingu¨ªstica Variacionista (LABOV, 1972, 1982, 1994, 2001). Partindo do princ¨ªpio de que os dialetos e os socioletos que comp em cada sociedade/comunidade lingu¨ªstica s o representativos de realidades espec¨ªficas, pretende-se debater qual seria o papel do tradutor como intermediador de variantes e variedades lingu¨ªsticas motivadas socialmente. Conforme defendemos, uma recupera o total e estrita dos dialetos e socioletos que comp em o discurso do texto de partida n o seria poss¨ªvel no processo tradut¨®rio, j¨¢ que o tradutor sempre lida com realidades lingu¨ªstico-culturais diversas. Se cada dialeto e cada socioleto reflete a heterogeneidade social que caracteriza cada l¨ªngua ou comunidade lingu¨ªstica, n o ¨¦ poss¨ªvel ao tradutor recuperar fielmente essa heterogeneidade lingu¨ªstico-social. Por mais que o tradutor busque na l¨ªngua de chegada uma variedade lingu¨ªstica parecida ou, at¨¦ mesmo, correlata ¨¤quela que caracteriza o texto fonte, ele nunca estar¨¢ refletindo a mesma realidade s¨®cio-hist¨®rico-cultural. Nesse sentido, como discutimos neste trabalho, o papel do tradutor ¨C ao lidar com variantes/variedades lingu¨ªsticas distintas ¨C acaba consistindo em optar, nos termos de Venuti (1995), por uma postura domesticante ou estrangeirizante. %K processo tradut¨®rio %K equival¨ºncia %K Sociolingu¨ªstica Variacionista. %U http://sare.anhanguera.com/index.php/rtcom/article/view/1968