%0 Journal Article %T A exclus o do Bartleby de Melville e a ¡°inclus o¡± do doente mental na sociedade %A Oswaldo Fran£¿a Neto %J Psicologia em Revista %D 2010 %I Pontif¨ªcia Universidade Cat¨®lica de Minas Gerais %X Para a psican¨¢lise, o resto (objeto a) ¨¦ aquilo que causa, que coloca em movimento. E ele faz isso por for ar a apresenta o, no universal aceito, de uma hiancia fundamental, algo que coloca em xeque as refer¨ºncias b¨¢sicas desse universal, exigindo, assim, sua (re)constru o. Na civiliza o capitalista-democr¨¢tica ocidental, tamb¨¦m encontramos nossos restos. Seriam os exclu¨ªdos, significante que se tornou elemento importante em qualquer discuss o que tenha conota es ¡°humanit¨¢rias¡±. Busca-se sempre, nessas discuss es, reincluir esse resto, absorvendo-o na rede do sistema. Essa forma de lidar com o resto retira toda sua for a. Ao trat¨¢-lo como impot¨ºncia e n o como impossibilidade, o resto ¨¦ esvaziado de seu valor de verdade. Tomando como refer¨ºncia o caso Bartleby de Melville e entendendo os doentes mentais como um dos restos de nossa civiliza o, este texto visa a problematizar os termos ¡°inclus o¡± e ¡°exclus o¡± e algumas consequ¨ºncias de seus usos. %K resto %K inclus o %K singularidade %K universal %K reforma psiqui¨¢trica %U http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9563.2010v16n1p125/1525