%0 Journal Article %T Direito e marxismo: a pol¨ªtica de qualifica o para trabalhadores desempregados na experi¨ºncia do MTD em Jo o Pessoa / Law and marxism: the qualification policy for unemployed workers and the unemployed workers movement experience in Jo o Pessoa %A ¨ªtalo Giovanni Fernandes Correia %A Liziane Pinto Correia %A Jos¨¦ Victor Figueiredo de Lucena %J Revista Direito e Pr¨¢xis %D 2012 %I State University of Rio de Janeiro %X Resumo O N¨²cleo de Extens o Popular (NEP) - Flor de Mandacaru, da Universidade Federal da Para¨ªba, promove experi¨ºncias de Assessoria Jur¨ªdica Popular atrav¨¦s da extens o. Um dos seus eixos acompanha a Luta pelo Trabalho protagonizada pelo Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), em Jo o Pessoa. Vivencia-se a contradi o imposta na rela o "qualifica o profissional x mercado de trabalho" ¨C que se organiza como uma das dimens es da divis o social do trabalho pr¨®pria ¨¤ contradi o capital-trabalho. Dentre as atividades do N¨²cleo, analisa-se um programa de qualifica o para combate ao desemprego criado pela Prefeitura Municipal de Jo o Pessoa no fim de 2010, conquistado pelo MTD e executado pela Secretaria de Desenvolvimento Social: QualificaJP. Com o aporte te¨®rico em referenciais marxistas, que versam sobre forma o educacional e desenvolvimento social/econ mico, analisa-se a contradi o condicionada pela estrutura de mercado, que implicou na aceita o emergencial de uma pol¨ªtica perpetuadora da domina o dos trabalhadores por aquela. Por isso, desenvolveu-se, sob a perspectiva extensionista, a cr¨ªtica ¨¤ manipula o dos trabalhadores pelas pol¨ªticas de reserva de mercado e de competitividade atrav¨¦s das qualifica es, como tamb¨¦m, o horizonte de que a tomada de consci¨ºncia atrav¨¦s da luta dos trabalhadores desempregados, envolvidos no caso, seria possibilitada pelo aprofundamento da contradi o vivenciada - a for a de trabalho e sua qualifica o gen¨¦rica n o implicam na absor o pelo mercado de trabalho. Entrar em contato com a demanda dos desempregados a partir da extens o significa transformar o Direito em instrumento a favor da sociedade. Os grupos sociais s o atores diretos desse desenvolvimento, mas t¨ºm suas pr¨¢ticas condicionadas pelo momento hist¨®rico em que vivem. Dessa forma, sem o movimento e atua o deles n o h¨¢ transforma es na vida cotidiana, cabendo, portanto, aos mesmos grupos sociais inventarem e lutarem por condicionantes favor¨¢veis ¨¤ mudan a. O capitalismo funda-se inexoravelmente na obten o de lucro por meio da mais-valia. Esta, definida como sendo o tempo de trabalho n o pago ao trabalhador, ¨¦ a geradora do lucro na log¨ªstica capitalista. Tendo sido o oper¨¢rio usurpado de seus meios de produ o, acaba vendo-se dotado unicamente de sua m o-de-obra para vender e para s¨® ent o ser capaz de obter o que ¨¦ necess¨¢rio para lhe suprir as necessidades vitais. Para justificar essa l¨®gica de domina o do homem pelo capital, a escola deu sua contribui o. Ela serviu para forma o de indiv¨ªduos preocupados com a competi o e ascens o soc %K Assessoria Jur¨ªdica Popular %K Qualifica o profissional x mercado de trabalho %K Pol¨ªticas de reserva de mercado. %U http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistaceaju/article/view/4166