%0 Journal Article
%T A SOCIEDADE DE RISCO E O DESCARTE DE COMPUTADORES
%A Carlos Rog¨¦rio dos Santos Carvalho
%J Revista Eletr£¿nica do Curso de Direito da UFSM
%D 2013
%I Universidade Federal de Santa Maria
%R 10.5902/198136948271
%X O presente artigo aborda a sociedade de risco e suas mudan as sociais, pol¨ªticas e econ micas, visando trazer ¨¤ discuss o as quest es referentes ao consumismo desenfreado dessa sociedade contemporanea, especialmente no que concerne a equipamentos tecnol¨®gicos, mais particularmente os de inform¨¢tica e o consequente descarte dos aparelhos substitu¨ªdos por essas novas aquisi  es, dando origem ao chamado ¡°lixo eletr nico¡±. Enfatiza a necessidade de compreens o de que estamos vivenciando a ¡°modernidade da Sociedade Moderna¡±, como diz Zigmunt Bauman; chamada de Sociedade de Risco por Ulrich Beck; e de Sociedade P¨®s-Moderna, como prefere chamar Jean Baudrillard e outros autores, onde todas as rela  es humanas, em todos os n¨ªveis, se modificam e os acontecimentos que geram essas altera  es ocorrem r¨¢pidos demais. As institui  es e os sistemas tradicionalmente estruturados e sedimentados sofreram rupturas fatais, pois as mudan as sociais, econ micas, ambientais e tecnol¨®gicas criaram uma nova sociedade, com novos conceitos, novos paradigmas, novos pensamentos e comportamentos. Na parte tecnol¨®gica dessas mudan as, especificamente na ¨¢rea da inform¨¢tica e seus equipamentos, no Brasil, ser¨¢ apresentada a problem¨¢tica, e se far¨¢ abordagens sobre a legisla  o dos res¨ªduos s¨®lidos, atrav¨¦s da Lei 12.305/2010, PNRS e da Constitui  o Federal/1988. Dentro da tem¨¢tica, trata de ideias pr¨¢ticas de a  es simples e fact¨ªveis que auxiliariam muito no retardo do descarte dos res¨ªduos s¨®lidos decorrentes dos computadores antigos e suas pe as tecnol¨®gicas. Com os referenciais te¨®ricos que embasaram este trabalho, aliado a experi¨ºncia do autor do referido texto, sendo propriet¨¢rio de uma revenda de inform¨¢tica e assist¨ºncia t¨¦cnica, com 16 anos de atua  o no segmento, considera ser poss¨ªvel e vi¨¢vel a sustentabilidade na inform¨¢tica, onde deveria haver, para a concretiza  o dessa possibilidade, o envolvimento de todo o ciclo produtivo, desde os fabricantes, passando pelos distribuidores, fornecedores, lojistas e com a inclus o de um consumidor final com consci¨ºncia ambiental, como parte importante e fundamental desse processo.
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