%0 Journal Article %T Trilhas interpretativas: uma an¨¢lise dos seus efeitos ambientais e individuais na regi o sul da Bahia %A Alberto Kruschewsky %A Fabiana Faxina %J Revista Nordestina de Ecoturismo %D 2009 %I %R 10.6008/ess1983-8344.2009.001.0010 %X O ecoturismo se configura como um dos escapes da sociedade atual, fortemente marcada pelo estresse resultante da crescente industrializa o e urbaniza o. Como alternativa, a caminhada em trilhas interpretativas ¨¦ muito praticada, pois n o exige a implanta o de estrutura complexa, dependendo, em sua ess¨ºncia, da presen a do usu¨¢rio e do percurso escolhido. Essas caracter¨ªsticas tornam tal modalidade um produto promissor para o segmento de ecoturismo. Por¨¦m, a cria o de trilhas nem sempre ¨¦ planejada visando diminuir os impactos negativos gerados ao meio, ou mesmo a disponibilizar informa es para que a atividade seja praticada com seguran a. Na regi o sul do Estado da Bahia s o ofertadas v¨¢rias trilhas localizadas no bioma Mata Atlantica. Vale lembrar que tal bioma ¨¦ um dos mais amea ados do Brasil, restando cerca de 7% de remanescente florestal, o que deveria remeter mais aten o principalmente quanto ¨¤ implanta o de novas atividades. Desta forma, este trabalho procurou analisar o mercado de trilhas interpretativas na regi o citada, no intuito de analisar se existe a ado o de um modelo que valorize o meio natural na rela o homem/meio ambiente, bem como demonstrar se as trilhas s o formatadas disponibilizando informa es que tornem segura a ades o dos usu¨¢rios. Para a pesquisa sobre a exist¨ºncia destas informa es foram realizadas visitas in loco, buscando placas informativas ou outros tipos de divulga o no ponto inicial do percurso das trilhas, bem como a an¨¢lise de informa es existentes em bancos de dados disponibilizados em sites da ¨¢rea de ecoturismo, na internet. Tamb¨¦m foram consultados os dois principais sites regionais que divulgam esportes de aventura e op es de trilhas. Assim, observou-se a insufici¨ºncia de disponibiliza o de tais informa es, impossibilitando que os usu¨¢rios desfrutem de todos os benef¨ªcios enquanto atividade f¨ªsica, desde os de natureza fisiol¨®gica (melhoria dos n¨ªveis de sa¨²de), como o contato equilibrado com o ambiente natural. Desta forma, a formata o destas trilhas gera uma pr¨¢tica em que pouco se considera o respeito ao meio ambiente e/ou ¨¤s individualidades dos praticantes, o que resulta em impactos negativos tanto ambientais quanto para o usu¨¢rio. Os espa os, hoje, est o suscept¨ªveis ¨¤ intensifica o da degrada o, o que leva a diminuir a sua atratividade e a torn¨¢-los inadequados ¨¤ pr¨¢tica, se n o houver uma mudan a de postura. A aten o aos aspectos ecol¨®gicos e a disponibiliza o de informa es, por outro lado, podem favorecer o crescimento da atividade como alternativa econ mica, possibilitando mudan as %U http://arvore.org.br/seer/index.php/nature/article/view/44