%0 Journal Article %T Redescri es do Pragmatismo: O Pragmatismo Ret¨®rico %A Narbal de Marsillac %J Revista Redescri£¿£¿es : Revista on-line do GT de Pragmatismo e Filosofia Norte-Americana %D 2010 %I Anpof - Associa??o Nacional de P¨®s-gradua??o em Filosofia %X RESUMO: Cada vez mais tem ficado clara a rela o de proximidade que se pode verificar entre o Pragmatismo e a Ret¨®rica Cl¨¢ssica, o que Schiller, no in¨ªcio do s¨¦culo passado, com o advento doent o recente movimento americano, ousou chamar de pragmatismo ret¨®rico. V¨¢rios s o os autores que t¨ºm procurado mostrar que ambos se encontram e se revitalizam mutuamente, na medida em quea arte da persuas o n o pode ser pensada sem o car¨¢ter eminentemente pragm¨¢tico dos resultados concretos esperados sobre um determinado audit¨®rio, muito menos uma reflex o que parte do chamado princ¨ªpio pragm¨¢tico, onde s o as consequ¨ºncias pr¨¢ticas que guiam as id¨¦ias e n o o contr¨¢rio poderia desprezar a retoricidade do discurso. Em ambos se percebe a mesma ruptura com uma concep o meramente teor¨¦tica da filosofia ainda preocupada com a fundamenta o das tesespostuladas, partindo do princ¨ªpio que s o as cren as, bem alicer adas em raz es, que devem guiar as a es, crendo ser poss¨ªvel encontrar esquemas praxeol¨®gicos em geral para o agir. Na perspectivapragm¨¢tico-ret¨®rica, ¨¦ o agir ou o movere dos antigos que guiam as cren as e, portanto, n o h¨¢ a preocupa o com verdades definitivas, mas esfor o em encontrar instrumental aplic¨¢vel a problemasvariados e concretos, pr¨®prios de cada situa o efetiva. Neste sentido, o pluralismo ¨¦ regra e, por conseguinte, a tolerancia, a ¨²nica exig¨ºncia ¨¦tica pass¨ªvel de ser sustentada por todos. O presentetrabalho visa refletir sobre as consequ¨ºncias desse encontro entre o muito antigo e o que ainda pode ser considerado como recente, ou seja, da tradi o ret¨®rica com a tradi o pragmatista, e como oprinc¨ªpio que rege esta ¨²ltima e as diferentes estrat¨¦gias argumentativas podem se preencher mutuamente.ABSTRACT: It has become increasingly clear the relationship of proximity that can be seen between pragmatism and classical rhetoric. Schiller, at the beginning of last century, with the adventof the recent american movement then, dared to call rhetorical pragmatism. There are several authors who have tried to show that both revitalise each other mutually, insofar as the art of persuasion cannot be thought without the eminently pragmatic character of concrete results expected over a particular auditorium, on other hand, a reflection that come from the so-called pragmaticprinciple, according which are the practical consequences that guide the ideas and not the opposite, could discard the retoricity of the discourse. In both we can realize the same gap between atheoretical conception of philosophy, worried about the rational foundations of the postulated %K Pragmatism %K Rhetoric %K Sofhistry %K Persuasion %K Humanism %U http://www.gtpragmatismo.com.br/redescricoes/redescricoes/ano2_03/marsillac.pdf