%0 Journal Article %T ENTRE OS LIMITES NATURAIS DO ESPA O URBANO E DA MARGINALIZA O, AS CONDI ES DE VIDA DAS COMUNIDADES RIBEIRINHAS %A Ana Madruga %J Cadernos do Logepa %D 2002 %I Universidade Federal da Para¨ªba %X H¨¢ s¨¦culos se desenvolve na regi o costeira do Brasil, um tipo da atividade artesanal que, por n o ter acompanhado o desenvolvimento tecnol¨®gico nem o desenvolvimento econ mico do pa¨ªs, segundo as necessidades urbanas do capitalismo, padece da falta de aten o do Estado. Trata-se da pesca artesanal, que a despeito das novas tecnologias espaciais, d¨¢ conta de um espa o cotidiano, fazendo circular informa es que numa escala de programas espaciais via sat¨¦lite n o aparecem. Essa atividade desenvolvese ¨¤s vezes em espa os considerados frag¨¦is do ponto de vista ambiental, como os mangues. Os pescadores das ¨¢reas ribeirinhas, nem sempre de tradi o pesqueira, habitam centros urbanos de porte m¨¦dio ¨¤s margens de rios formadores de estu¨¢rios, no limite entre as constru es legais da cidade e o rio. Esse limite ¨¦ a ¨¢rea do mangue, que mesmo sendo impr¨®pria ao habitat permanente, representa o abrigo de comunidades, cujas rela es com o urbano se d o naquilo em que a cidade tem como fetiche: o trabalho, os servi os e o consumo. O Estado mant¨¦m uma coexist¨ºncia pac¨ªfica com essas comunidades que vivem na mis¨¦ria, at¨¦ o momento em que as ¨¢reas por elas ocupadas passam a servir a outras fun es como ao turismo, tornando-se valiosas do ponto de vista imobili¨¢rio. %K comunidades ribeirinhas %K mangue %K cultura %U http://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/logepa/article/viewFile/10308/5645