%0 Journal Article %T Belazarte e Malazarte: caras de um intelectual ficcional %J - %D 2017 %R https://doi.org/10.5007/1984-784X.2017v17n27p41 %X Entre 1923 e 1924 M¨¢rio de Andrade publica, na Revista Am¨¦rica Brasileira, de periodicidade mensal, as Cr£¿nicas de Malazarte. Nelas, constr¨®i tr¨ºs personagens com gostos, opini£¿es e afetos distintos: Malazarte, Belazarte e M¨¢rio. As vozes ficcionais no espa£¿o da revista, falando da mais iminente conting¨ºncia brasileira, s£¿o caras, estrat¨¦gias de M¨¢rio para assumir posturas pol¨ªticas, sem que ocupe o lugar convencionalmente atribu¨ªdo ao intelectual (aquele que sabe a verdade e a enuncia). Caras ¨¦ tamb¨¦m o nome de um ensaio sobre Chaplin na revista Esp¨ªrito Novo, no qual M¨¢rio de Andrade separa e re¨²ne diretor, criador, ator e personagem, Charles Chaplin e Carlitos. A cara de Carlitos, ostensivamente ficcional, ¨¦ uma for£¿a capaz de imobilizar o que ¨¦ s¨® movimento, o cinema. M¨¢rio de Andrade pensa dentro da fic£¿£¿o, distribui-se nas caras das personagens ¨¤s quais d¨¢ voz, esquiva-se dos lugares de poder, logrando interromper sua tradi£¿£¿o %K Cr£¿nica %K Modernismo %K Cr¨ªtica %U https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/1984-784X.2017v17n27p41