Sobre a concep o do sujeito em Freud e Lacan

O presente artigo tem como objetivo sustentar a hipótese de que a no o de sujeito na psicanálise remonta à teoria freudiana, ainda que, nela, care a de defini o formal, surgindo apenas nas entrelinhas dos textos de Freud, contrapondo-se à no o de cogito cartesiano e à supremacia do eu. é em Lacan, mais tarde, que essa nuan a ganha estatuto de conceito, pe a central da obra lacaniana e do que o autor nomeia “retorno a Freud”, cedendo espa o, ao fim do ensino lacaniano, ao conceito de falasser, no momento em que a concep o de gozo adquire importancia central nas elabora es de Lacan. Abstract The article aims to prove the hypothesis that the notion of ego in psychoanalysis goes back to the Freudian theory, even if it lacks its formal definition, being very subtle in between the lines of Freud’s texts, in opposition to the Descarte’s cogito and the supremacy of the ego. It’s in Lacan that this nuance gains status of concept, being the central piece of Lacanian work, that he names “return to Freud”, until the concept of parletre takes place.