Lei natural e justifica o política em Locke

John Locke forneceu nos Dois Tratados sobre o Governo raz es para os cidad os rejeitarem o direito divino dos governantes e cren as que possibilitaram aos cidad os resistirem ao governo tiranico. Tais cren as e raz es est o contidas no argumento lockiano da lei natural, promulgada por Deus à raz o dos homens e que serve de base para os termos do contrato que institui a sociedade civil. N o obstante, ela ainda permanece como ordem valorativa à qual os cidad os recorrem para seus julgamentos e a es na esfera política. John Rawls (2007), séculos mais tarde, reconhece que Locke possui uma concep o de justifica o política ao sustentar uma ordem independente de valores que também permitem avaliar juízos políticos. No entanto Rawls n o examina amplamente a lei natural sob esse prisma, o que suscita o exame aqui proposto sobre as fun es e os limites do argumento da lei natural como ordem valorativa.