Cotidiano profissional do assistente social: exigências profissionais, identidade e autonomia relativa nas ONGs

A reestrutura o do capital determinou um conjunto de mudan as no padr o de respostas à quest o social, desencadeando um processo expansivo de precariza o, mercantiliza o e refilantropiza o do atendimento de necessidades sociais, a partir da transferência de responsabilidades do Estado para o ambito do mercado e do terceiro setor. Neste sentido, as ONGs se expandem como espa o sócio-ocupacional relevante para o Assistente Social, materializando limites, desafios e possibilidades objetivas de trabalho. O objetivo deste artigo é elucidar algumas indica es de análise sobre o cotidiano da atua o profissional do Assistente Social em ONGs, com foco no debate sobre as exigências profissionais, a identidade e a autonomia nestas organiza es. Nas considera es finais, destacam-se alguns aspectos fundamentais para alimentar a es críticas, inovadoras e ousadas, em sintonia com o Projeto ético-Político-Profissional do Servi o Social, tais como: qualifica o teórico-metodológica, direcionamento ético-político do trabalho profissional, rompimento com as unilateralidades presentes no cotidiano e o domínio do instrumental técnico-operativo.