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A exclus o do Bartleby de Melville e a “inclus o” do doente mental na sociedadeKeywords: resto , inclus o , singularidade , universal , reforma psiquiátrica Abstract: Para a psicanálise, o resto (objeto a) é aquilo que causa, que coloca em movimento. E ele faz isso por for ar a apresenta o, no universal aceito, de uma hiancia fundamental, algo que coloca em xeque as referências básicas desse universal, exigindo, assim, sua (re)constru o. Na civiliza o capitalista-democrática ocidental, também encontramos nossos restos. Seriam os excluídos, significante que se tornou elemento importante em qualquer discuss o que tenha conota es “humanitárias”. Busca-se sempre, nessas discuss es, reincluir esse resto, absorvendo-o na rede do sistema. Essa forma de lidar com o resto retira toda sua for a. Ao tratá-lo como impotência e n o como impossibilidade, o resto é esvaziado de seu valor de verdade. Tomando como referência o caso Bartleby de Melville e entendendo os doentes mentais como um dos restos de nossa civiliza o, este texto visa a problematizar os termos “inclus o” e “exclus o” e algumas consequências de seus usos.
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