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AS GRAFIAS N O CONVENCIONAIS DA CODA SILáBICA NASAL: ANáLISE DE DADOS DE EJAKeywords: Fonética , Sílaba , Ortografia , Oralidade , Letramento , Educa o de jovens e adultos Abstract: Este artigo trata das grafias n o convencionais da sílaba com coda nasal encontradasem textos escritos por jovens e adultos. Para a descri o desses dados de escrita, s oconsideradas duas complexidades: (i) a fonético-fonológica da sílaba, particularmente doelemento nasal em coda, e (ii) a da representa o ortográfica da nasalidade em português.Sob o aspecto fonético, a coda corresponde a uma redu o de energia, o que pode tornar ossegmentos que preenchem essa posi o da sílaba menos audíveis. Sob o aspecto fonológico,a coda pode ser vista como um constituinte n o imediato da sílaba cujo preenchimento sofrerestri es. Sob o aspecto ortográfico, s o três as possibilidades de registro da nasalidade:, como, respectivamente, em “campo”, “canto”, “ma ”. Argumenta-se que asgrafias n o convencionais analisadas podem ser motivadas pelas características fonéticofonológicasdos enunciados falados (particularmente, da sílaba com coda nasal) e, também,pelas características das conven es ortográficas dos enunciados escritos (especificamente,as conven es para representa o da nasalidade da coda). Defende-se que essas grafias n osejam vistas como erros decorrentes da interferência da fala na escrita, mas como pistas darela o constitutiva dos enunciados falados e escritos.
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