PESQUISAS COM SERES HUMANOS NO BRASIL: A NOVA 196 E EXPECTATIVAS ANCESTRAIS

... Se para nossa felicidade as ambi es nacionais nesses assuntos n o s o modestas, muito menos desprezíveis, o tratamento dessas quest es terá sempre uma particularidade intrínseca e distintiva, por mais que a tecnicidade e a instrumentalidade do sistema avancem (tanto quanto muito ainda precisam avan ar). Mas, é exatamente essa distin o fundamental e fundadora que nos orgulha. Essa é uma daquelas muitas coisas que dá satisfa o em ser brasileiro, quando falamos delas em audiências estrangeiras. Mesmo num futuro, depois de resolvidos todos os nossos problemas instrumentais-processuais-burocráticos de submiss o, aprecia o, acompanhamento e fiscaliza o; ainda lá, definitivamente, n o seremos e n o devemos nos tornar um “paraíso ético” de licen as e facilidades para grandes operadores globais e transnacionais de pesquisas com seres humanos. Para cumprir tal papel de avan o selvagem, predador e desembestado da ciência, geralmente protagonizado pela grande indústria farmacêutica internacional, o mundo n o precisa da contribui o brasileira. Aqui, nossa matéria prima n o é desumanizada e tratada como commodity! A promessa embutida na aposta brasileira de uma ciência prudente, esclarecedora, pertinente e reconciliada nos parece muitíssimo mais urgente, necessária e defensável, nacional e mundialmente. Para uma ciência cada vez mais comprometida, respeitada e engajada serve a 196, o Conselho Nacional de Saúde e todo o Sistema CEP/CONEP.