|
A desconstru o do conceito de Deficiência Mental e a constru o do conceito de Incapacidade Intelectual: de uma perspetiva estática a uma perspetiva dinamica da funcionalidade The deconstruction of the Mental Retardation concept and the construction of the Intellectual Disability concept: from a static to a dynamic perspective of functioningDOI: 10.1590/s1413-65382012000400002 Keywords: Educa o Especial , Incapacidade Intelectual , Funcionalidade , Special Education , Intellectual Disability , Functioning Abstract: As quest es em torno da deficiência, da incapacidade e da funcionalidade tornaram-se, nas últimas décadas, importante foco de discuss o e de elabora o conceitual, com a produ o de um corpo de saberes que confere legitimidade científica a uma vis o mais positiva e dignificante das condi es de deficiência e de incapacidade. A premissa base dessa produ o de conhecimento é a assun o da reciprocidade das rela es indivíduo/meio, enquanto unidade nuclear de análise, onde a incapacidade é encarada, n o como característica intrínseca da pessoa, mas como o resultado do desajustamento entre as funcionalidades do indivíduo e as solicita es dos cenários onde ele é chamado a participar. é nesta base que, neste artigo, nos propomos examinar as implica es que tais posicionamentos tiveram na desconstru o do construto de deficiência mental (mental retardation) e subsequente mudan a para a designa o incapacidade intelectual (intellectual disability), pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities. Para atingir esse propósito discutiremos a evolu o do conceito de deficiência mental, explorando o território conceitual que o instituiu e aquele que contribui para a sua desconstru o. Por último, a enuncia o teórica deste artigo pretende contribuir para demonstrar a interdependência existente entre modos de pensamento e modos de a o, e que no caso da Educa o Especial é corporizado na aceita o progressiva do paradigma da inclus o. Issues concerning impairment, disability and functionality have become, in recent decades, an important focus of discussion and conceptual elaboration, with the production of a body of knowledge that gives scientific legitimacy to a more positive and dignifying vision about the conditions of disability and impairment. The basic premise of this knowledge production is the assumption of reciprocity of the relations' individual/environment, as the basic unit of analysis, conceiving disability not as an intrinsic characteristic of the person, but as the result of the mismatch between the functionalities of the individual and the demands of the settings where persons are called to participate. Hence, in this article, we propose to examine the implications that such views had in the deconstruction of the construct of mental retardation and subsequent changes to the designation intellectual disability, by the American Association of Intellectual and Developmental Disabilities. To accomplish this purpose we discuss the evolution of the concept of mental retardation, exploring the conceptual territory that established i
|