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O programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar no Brasil: uma análise sobre a distribui o regional e setorial dos recursos / The national program of strengthening of family agriculture in Brazil: an analyze on the regional and sector resources distributionKeywords: Políticas públicas , Agricultura familiar , PRONAF , Desenvolvimento rural Abstract: No Brasil, as políticas públicas para o espa o rural sempre tenderam a priorizar a agricultura patronal, em detrimento dos agricultores familiares. Todavia, os estudos realizados pelos órg os FAO – INCRA deram subsídio para a cria o do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), resultando em um novo direcionamento dos investimentos públicos, os quais passaram a contemplar o segmento dos agricultores familiares. Entende-se o PRONAF como uma política n o-compensatória, que, apesar de seus problemas, tem contribuído de fato para mudan as e melhorias no espa o agrário brasileiro. Desde sua cria o no final da década de 1990, o PRONAF passou por várias mudan as em sua estrutura administrativa e operacional, a fim de alcan ar seus objetivos e adequar-se face a complexa realidade social agrária brasileira. Sendo assim, o presente estudo visa discutir as a es do Estado por meio desse Programa, a partir de suas linhas de atua o, bem como analisar a distribui o de suas concess es de crédito regional e setorialmente. Assim, os procedimentos metodológicos utilizados para a realiza o deste trabalho compreendem pesquisa bibliográfica e documental, além de pesquisa em fontes secundárias, no intuito de obter dados e informa es relevantes para a análise das rela es sociais estabelecidas em meio a esse processo de concretiza o e espacializa o desse Programa. Dentre as implica es do PRONAF pode-se notar em ambito nacional, uma diminui o da disparidade regional brasileira, bem como a preocupa o que o Programa tem demonstrado com os aspectos socioculturais locais e regionais, como forma de garantir que seus investimentos perpassem a dimens o econ mica, mas valorize outras dimens es, a exemplo dos elementos culturais.
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