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Revista Uniandrade 2012
EQUACIONAMENTO E MODELAGEM DA BOBINA BIFILAR DE TESLAAbstract: A Biotelemetria apresenta-se como uma importante técnica que possui várias aplica es na área de Biomedicina e outras. A dimens o da unidade remota ou sensora constitui um grande desafio dentro desta área, sendo que na maioria dos casos,deseja-se uma unidade o menor possível. Desta maneira, sensores passivos s o interessantes, pois possibilitam uma menor dimens o do dispositivo e n o necessitam de uma fonte própria de energia, ou bateria, que pode causar danos ao indivíduo monitorado caso ocorra vazamento do seu conteúdo químico. Deste modo,o sensor indutivo autorressonante apresenta-se como uma boa solu o, uma vez que este pode ser construído com apenas um componente, neste caso um indutor.Por apresentar pequenas dimens es, este tipo de sensor possui uma baixa capacitancia parasita, o que torna a sua frequência de ressonancia bastante alta. Neste caso, a bobina bifilar idealizada por Nikola Tesla pode constituir-se de uma solu o, uma vez que a idéia de Tesla era de aumentar a capacitancia intrínseca de suas bobinas. Portanto, um entendimento físico e devido equacionamento da bobina bifilar se faz necessário, uma vez que, até onde se sabe, este tipo de abordagem n o existe na literatura.A partir de uma análise das tens es entre espiras adjacentes, foi desenvolvido neste trabalho um equacionamento da bobina bifilar de Tesla, possibilitando a determina o do aumento da capacitancia interna e, consequente, redu o na frequência de ressonancia desta bobina. Um modelo elétrico equivalente da bobina foi também elaborado através desta análise. Isto possibilita o projeto de bobinas bifilares e predi o dos parametros capacitancia e frequência de autorressonancia desta bobina. Testes foram realizados ao comparar a frequência de autorressonancia calculada e medida para diversos números de espiras,comprovando a validade do modelo e das equa es desenvolvidas.
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