A PRáTICA EDUCATIVA DA ATIVIDADE MOTORA NA INDúSTRIA

Este estudo levantou, em uma indústria do ramo de eletro-eletr nicos da Regi o Metropolitana de Curitiba, quest es sobre o significado da prática motora, buscando sua contribui opara a forma o global do trabalhador. Objetivou analisar como está acontecendo a prática da atividade física laboral e se os trabalhadores compreendem o significadoda ginástica laboral como prática educativa. A atividade física na indústria tem a finalidade de garantir as a es necessárias para a promo o da saúde dos trabalhadorese uma real valoriza o do corpo e do movimento. Ao orientar atividades motoras para o trabalhador, deve ser dada a oportunidade de vivenciar autênticas experiências corporais, que ele crie sua própria concep o de movimento, como parte da constru o do conhecimento na perspectiva da práxis. A compreens o da dimens o educativa do conhecimento motor pode possibilitar ao aluno-trabalhador uma real vivênciado sentido de responsabilidade do sujeito na constru o da realidade. O instrumento utilizado para a coleta foi uma entrevista semi-estruturada. A partir da análise dos resultados, conclui-se que, embora todos os entrevistados trabalhem no ch o de fábrica e sofram um grande desgaste físico, nem todos têm acesso à ginástica laboral, alguns têm acesso, mas n o fazem. Deve-se aprofundar na busca da realidade a ser enfrentada: o respeito pelas características individuais de cada trabalhador, suas capacidades e limita es. A ginástica laboral deve ser a produ o própria e criativa do conhecimento. Sem esse enfoque, será informativa, quando deveria ser formativa.