De la intensidad o los derechos del cuerpo: La afectividad como objeto y como método Da intensidade ou os direitos do corpo: A afetividade como objeto e como método On Intensity or Rights of the Body: Affectivity as Object and Method

El episodio mítico de Hércules fulminando los considerados fundamentos del vínculo social por un ataque de pasión ciega nos introduce en la problemática del tratamiento de la afectividad en la antropología. El artículo se ala que el interés que las ciencias humanas muestran por la afectividad conlleva no sólo la abertura definitiva de un campo de la actividad social fundamental, sino una reflexión sobre las formas de conocimiento en estas disciplinas. En efecto, a diferencia de otros campos de estudio que se han ido proponiendo a lo largo de la historia de nuestras disciplinas, plantear la afectividad como objeto de análisis tiene repercusiones sobre la forma de aproximarse al objeto, porque la existencia misma de una dimensión afectiva obliga a redefinir la dimensión cognitiva propia del acto de conocer. En este artículo, planteo algunos elementos metodológicos que se derivan de estas ideas. O episodio mítico de Hercules fulminando os fundamentos considerados do vinculo social por um ataque de paix o cega, coloca nos na problemática do tratamento da afetividade na antropologia. O artigo prop e que o interesse que as ciências sociais mostram pela afetividade, traz n o somente a aberture definitiva de um campo de afetividade social fundamental, mais uma reflex o sobre as formas de conhecimento nestas disciplinas. Assim, a diferen a de outros campos de estudo que vem sendo propostos ao longo da historia de nossas disciplinas, propor a afetividade como objeto de analise tem repercuss es sobre a forma de aproximar-se ao objeto, porque a existência mesma de uma dimens o afetiva, obriga a redefinir a dimens o cognitiva própria do ato de conhecer. Nesse artigo, proponho alguns elementos metodológicos que derivam-se dessas idéias. The episode of the legendary Hercules who, in an attack of blind passion, destroyed what were considered the founding principles of the social tie, introduces the issue of treatment of affectivity in anthropology. The article notes that the interest in affectivity in the human sciences implies not only the emergence of a new analytic field about an important aspect of social activity, but also a reflection on the modalities of knowledge in these disciplines. In fact, to propose the affective dimension as an analytic object has consequences in terms of how to approach knowledge, because the very existence of an affective dimension obliges us to rethink the cognitive dimension inherent in the act of knowledge. In this paper I propose some methodological elements for reflection derived from these ideas.