|
Confins 2012
Les petits exploitants agricoles et l’état brésilien sur la frontière avec la Guyane fran aise Pequenos agricultores brasileiros na fronteira com a Guiana Francesa Smallholders and the Brazilian State on the border with French GuianaDOI: 10.4000/confins.7993 Keywords: Brazilian State , smallholders , Brazil/French Guiana boundaries , public policy , strategy players , family farming , market , agriculture familiale , politiques publiques , état brésilien , les petits exploitants agricoles , zone de frontière-limite Brésil Guyane fran aise , stratégie d’acteurs , marché , políticas públicas , O estado brasileiro , os pequenos proprietários agrícolas , zona de fronteira-limite Brasil Guiana francesa , estratégia de atores , agricultura familiar , mercado Abstract: Les agents de transformation du territoire, tant l’état que les petits exploitants agricoles, s’affrontent pour la reconnaissance de leurs actions dans la zone frontalière entre le Brésil et la Guyane fran aise. Par la création et la mise en uvre de stratégies d’appropriation de l’espace frontalier, chaque acteur devient agent de transformation du territoire. L’état brésilien est l’acteur principal de cette transformation, soit par l’imposition des règles de protection de la frontière, soit par la diffusion des programmes de développement économique ou, plus récemment, de développement durable. Les petits exploitants, souvent migrants d’autres régions du Brésil, participent de la politique officielle, en respectant les règles imposées, en questionnant leur viabilité, ou en intégrant ces politiques dans leurs stratégies d’agents économiques. Ce construit social est le n ud qui structure les échanges entre acteurs. La mise en lumière de ces échanges permet de cibler plus concrètement les mesures en accompagnement des activités productives agricoles en zone de frontière internationale. Os agentes de transforma o do território mantêm rela es de for a procurando o reconhecimento de suas a es, tanto o Estado quanto os pequenos proprietários agrícolas, em zona de fronteira – limite entre o Brasil e a Guiana francesa. Cada ator através da cria o e aplica o de estratégias na apropria o do espa o fronteiri o se torna agente de transforma o do território. O estado brasileiro é o ator primeiro dessa transforma o seja pela imposi o de regras de prote o da fronteira, seja pela difus o de programas de desenvolvimento econ mico e, ultimamente, durável. Os pequenos proprietários agrícolas, frequentemente migrantes de outras regi es do Brasil, participam da política oficial seja em respeitando as regras impostas seja em questionando sobre sua viabilidade. Esta constru o social é o ponto que estrutura as trocas entre os atores. A visibilidade dessas trocas permitem de situar concretamente as medidas em acompanhamento e apoio das atividades produtivas agrícolas na zona de fronteira internacional. Agents of transformation of the territory, both the State and smallholders, compete for recognition of their actions in the border area between Brazil and French Guiana. By the creation and implementation of strategies of appropriation of the border area, each player becomes an agent of transformation of the territory. The Brazilian government is the main actor of this transformation, either by the imposition of rules to protect the border, through the dissemination of
|