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Clausewitz, o realismo estrutural e a paz democrática: uma abordagem crítica Clausewitz, structural realism and the democratic peace: a critical approachDOI: 10.1590/s0102-85292012000100003 Keywords: Paz Democrática , Clausewitz , Teoria da Guerra , Realismo Estrutural , Democratic Peace , Clausewitz , Theory of War , Structural Realism Abstract: Prop e-se a aprecia o crítica do sistemático estudo da paz democrática realizado por Oneal e Russett em Triangulating peace - democracy, interdependence and international organizations (2001). O estudo de Oneal e Russett é importante e representativo porque oferece uma constru o teórica para explicar um suposto "fato" internacional e porque tenta incorporar e controlar algumas variáveis identificadas com a principal abordagem rival: o realismo político. Argumentar-se-á que Oneal e Russett falham em suas duas principais tentativas de contribui o. O princípio causal identificado pelos autores n o resiste ao entendimento, derivado da teoria da guerra de Clausewitz, da guerra como um fen meno integralmente político. Incidentalmente, essa crítica também será válida para o empreendimento dos teóricos da paz democrática como um todo, na medida em que compartilhem os mesmos pressupostos. E os autores n o s o capazes de identificar e controlar as variáveis "realistas" como pretendido, n o se precavendo, portanto, contra a crítica de epifenomenalidade. The purpose of the article is to undertake a critical analysis of the democratic peace approach laid out in Oneal and Russett's Triangulating peace - democracy, interdependence and international organizations (2001). This study offers a theoretical framework to explain a supposed international "fact" and attempts to incorporate and control some variables of the main approach it seeks to challenge - structural realism. The article argues that Oneal and Russett fail in their two main attempted contributions. The causal mechanism identified by the authors does not withstand resist the understanding, derived from Clausewitz's theory of war, of war as an integral political phenomenon. Incidentally, this criticism also applies to other prominent works on the democratic peace, given these share the same assumptions. Furthermore, the authors are incapable of identifying and controlling the "realist" variables as planned, which makes them vulnerable to the criticism of epiphenomenalism.
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