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Civitas 2011
Uma abordagem schutziana do problema da igualdade-desigualdade =A schutzian approach to the problem of equality-inequalityKeywords: SOCIOLOGIA , IGUALDADE , FENOMENOLOGIA Abstract: “Igualdade” é um dos valores predominantes na sociedade moderna. é praticamente assumido como dado que igualdade tem que ser garantida, aprofundada e alcan ada em qualquer esfera. Enquanto tal, a ideia de igualdade continua a ser um dos princípios básicos da teoria social moderna desde que J. J. Rousseau discutiu o tema. Contudo, igualdade n o é um conceito definitivo, mas “sensitivo” (H. Blumer) e “vazio”, ou seja, deve assumir várias conota es. Muitos pesquisadores interessados no problema de igualdade-desigualdade como um fen meno social envidaram esfor os para preenchê-lo com alguns conteúdos. Suas discuss es tendem a ajustar seus focos sobre “Igualdade de quê?” (A. Sen), examinar vários tipos de igualdade e desenhar uma conclus o sobre qual tipo de igualdade deve ser dado maior prioridade sobre outros, fundada sobre alguns pressupostos básicos assumidos como dados. Um atribui maior prioridade, por exemplo, à “igualdade de recursos”, outro à “igualdade de capacidade”, um terceiro à “oportunidade igual ao bem-estar”, e um quarto ao “acesso igual aos benefícios” e assim n o há maneira de reconciliar um com o outro. Pesquisas empíricas conduzidas por tais discuss es podem acumular muitos dados e resultados em quantidade, mas n o podem desenvolver uma teoria adequada de igualdade-desigualdade e n o podem aprofundar a compreens o do fen meno social de igualdade-desigualdade. Neste sentido, seria melhor, eu penso, consultar a contribui o de Schutz ao Fifteenth Symposium of the Conference on Science, Philosophy and Religion proferida na Columbia University em 1955. Este artigo procura examinar o significado da discuss o fenomenológica de Schutz sobre igualdade para o debate sobre o problema de igualdade-desigualdade em particular, e o significado da sua teoria social fenomenológica em geral. “Equality” is one of the most prevailing value in modern society. It is almost taken for granted that equality has to be guaranteed, advanced, and achieved in any sphere. As such, the idea of equality continues to be one of the basic principles of modern social theory since J. J. Rousseau discussed it. Equality is, however, not a definitive but a “sensitizing” (H. Blumer) and “empty” concept, i. e. , it might take on various connotations. Many scholars interested in the problem of equality-inequality as a social phenomenon therefore have made efforts to fulfill it with some contents. Their discussions tend to adjust their focuses on “Equality of What?” (A. Sen), examine various types of equality, and draw a conclusion on which type of equality has to be given higher p
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