Previna-se quem puder!? Epidemiologia dos desastres e gest？o hiperpreventiva de riscos catastróficos

O texto desenvolve a rela？？o entre epidemiologia dos desastres, a ideia de hiperpreven？？o e o contexto de riscos catastróficos. Trata e exemplifica alguns dos vários excessos que fazem parte do espírito tecnocientífico da nossa época. No caso, localizados n？o apenas no campo da saúde pública diante dos riscos de catástrofes. Um dos elementos centrais para analisar este contexto é a hiperpreven？？o, encarada sob o ponto de vista de uma teoria crítica, ou seja, aborda como se institui a normatividade prevencionista excessiva no campo sanitário, e em particular, no contexto das amea？as catastrofistas atuais. O enfoque teórico se baseia na dimens？o ‘biopolítica’ e de seus desdobramentos relativos à grande amplia？？o do enfoque preventivo no campo da gest？o dos riscos e sua impossibilidade de ser aplicado na medida em que se pretende