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- 2019
Fitossociologia de um brejo de altitude no semiárido brasileiro: varia??o das espécies dominantes ao longo do gradiente altitudinalDOI: http://dx.doi.org/10.5902/1980509821231 Keywords: Floresta montana, Serra dos Cavalos, Nível altitudinal, Comunidade arbórea Abstract: Neste estudo, objetivou-se caracterizar a composi??o e estrutura da comunidade arbórea da Serra dos Cavalos, em Pernambuco, buscando inferir sobre a influência do gradiente altitudinal na varia??o das espécies de maior Valor de Importancia (VI). Para isto, foi realizado um estudo fitossociológico em que foram mensurados todos os indivíduos vivos com circunferência a altura do peito (CAP) > 15 cm. Foram avaliados os descritores fitossociológicos clássicos em três diferentes níveis altitudinais (base, nível intermediário e topo). Foram registrados 1.500 indivíduos ao longo de toda a serra, distribuídos em 56 espécies e 29 famílias. O primeiro nível altitudinal (N1) apresentou 44 espécies, no nível intermediário (N2) foram encontradas 37 espécies e, no terceiro nível (N3), 41 espécies. A diferen?a na composi??o das espécies ao longo da altitude foi pequena. Os valores de densidade diferiram entre os níveis, com maior densidade no N2, possivelmente devido a frequentes perturba??es antrópicas. Entre as dez espécies de maior valor de importancia (VI) para cada nível altitudinal, Byrsonima sericea DC., Eriotheca crenulaticalyx A. Robyns, Tapirira guianensis Aubl. e Ocotea glomerata (Ness) Mez s?o espécies comuns para as três altitudes, porém, alternam a posi??o do VI ao longo da serra. A varia??o dos descritores fitossociológicos entre os níveis pode ser consequência da varia??o da importancia destas espécies, resultado das modifica??es ambientais características de cada nível de eleva??o. O sucesso em explorar os recursos por parte dessas espécies em todos os níveis contribuiu para a alta similaridade florística em todo o gradiente, além de definir a estrutura dessa floresta de brejo
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