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ISSN: 2333-9721
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Climate governance in an international system under conservative hegemony: the role of major powers A governan a climática em um sistema internacional sob a hegemonia conservadora: o papel das grandes potências

DOI: 10.1590/s0034-73292012000300002

Keywords: mudan a climática , potências climáticas , governan a global , o sistema internacional , climate change , climate powers , global governance , the international system

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Abstract:

In the last five years, climate change has been established as a central civilizational driver of our time. As a result of this development, the most diversified social processes - as well as the fields of science which study them - have had their dynamics altered. In International Relations, this double challenge could be explained as follows: 1) in empirical terms, climate change imposes a deepening of cooperation levels on the international community, considering the global common character of the atmosphere; and 2) to International Relations as a discipline, climate change demands from the scientific community a conceptual review of the categories designed to approach the development of global climate governance. The goal of this article is to discuss in both conceptual and empirical terms the structure of global climate change governance, through an exploratory research, aiming at identifying the key elements that allow understanding its dynamics. To do so, we rely on the concept of climate powers. This discussion is grounded in the following framework: we now live in an international system under conservative hegemony that is unable to properly respond to the problems of interdependence, among which - and mainly -, the climate issue. Nos últimos cinco anos, a mudan a climática tem se estabelecido como um condutor central de nosso tempo. Como resultado desse desenvolvimento, os mais diversificados processos sociais - bem como os campos científicos que os estudam - têm tido suas dinamicas alteradas. Em Rela es Internacionais, esse duplo desafio pode ser explicado da seguinte maneira: 1) em termos empíricos, a mudan a climática imp e um aprofundamento nos níveis de coopera o na comunidade internacional, considerando o caráter comum global da atmosfera; e 2) para as Rela es Internacionais enquanto disciplina, a mudan a climática demanda da comunidade cientifica uma revis o conceitual das categorias concebidas para abordar o desenvolvimento da governan a climática global. O objetivo deste artigo é discutir em ambos termos empírico e conceitual a estrutura da governan a em mudan a climática global, por meio de uma pesquisa exploratória, com o objetivo de identificar os elementos-chave que permitam entender sua dinamica. Para isso, levamos em conta o conceito de potências climáticas. Esta discuss o está fundamentada sob o seguinte quadro: nós agora vivemos em um sistema internacional sob uma hegemonia conservadora que é incapaz de responder adequadamente aos problemas da interdependência, dentre os quais - e principalmente -, a quest o climática.

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