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CETICISMO E PRINCíPIOS EPISTêMICOSKeywords: Ceticismo , Conhecimento , Justifica o , Fechamento epistêmico. Abstract: A identifica o e análise de princípios epistêmicos têm possibilitado ganhos significativos no estudo do ceticismo nas últimas décadas, isso n o significa que estejamos próximos de um consenso sobre quais princípios devem ser aceitos. Entendendo p como qualquer proposi o que geralmente admitiríamos saber, como “aqui há uma m o”, e sk como alguma proposi o incompatível, como “estou sendo enganado por um gênio que me induz a crer em coisas que n o existem”, o argumento can nico para o ceticismo acadêmico pode assim ser formalizado: (1) Se S está justificado ao crer que p, ent o S está justificado ao crer que ~sk; (2) S n o está justificado ao crer que ~sk, logo, (3) S n o está justificado ao crer que p. Implicitamente, pode-se notar: o cético advoga que a rela o epistêmica tida com uma proposi o deve ser preservada nas proposi es decorrentes dessa e, uma vez falho o cumprimento dessa exigência, resulta-se inescapavelmente no ceticismo. Para resolver essa quest o, alguns filósofos rejeitaram o ceticismo negando a premissa (1). Outros, como Klein, concedem (1) ao cético, porém negam sua conclus o, apontando que este falha em sua defesa de (2). Discute-se aqui a viabilidade dessas alternativas.
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